As exportações de minério de ferro perderam força no mês de março, segundo dados divulgados pelo governo federal.
De acordo com um relatório emitido pelo governo australiano sobre o mercado transoceânico de minério de ferro, a participação do Brasil deve perder um ponto percentual (de 25,2% para 24,2%) em 2019, com valor estimado de US$ 1,6 bilhão. Essa perda poderá ser recuperada em dois anos.
A tragédia da barragem da Vale levou ao endurecimento dos regulamentos de segurança de barragens e gerou uma batalha legal contra a operação de várias minas. Enquanto isso, a participação da Austrália no mercado transoceânico deve aumentar de 54% para 56,7%.
Tradicional centro de mineração do Brasil, Minas Gerais – que já enfrenta uma crise econômica e fiscal há três anos – será o estado mais afetado pelo corte da produção da Vale. As estimativas para produção da indústria do Estado foram revistas de uma alta de 4,7% para uma expansão de apenas 0,2%. Com esse desempenho mais fraco, o parque industrial do Estado, o segundo maior do país hoje, atrás apenas do de São Paulo, deve apresentar nova retração.
Consequência: aumento de preços
O anúncio da Vale de que a produção de minério de ferro será cortada em 10% com a desativação de barragens semelhantes a que se rompeu já fez o preço do produto avançar quase 11%. A tonelada à vista passou de US$ 73 para US$ 81. Com a recente paralisação da mina de Brucutu – a maior da empresa em Minas Gerais – o choque no preço deverá ser ainda maior.
Esse aumento na cotação começou a aparecer no valor do produto exportado. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, o preço do minério embarcado pelo Brasil foi de US$ 61,70 dólares por tonelada no início de março, em média, alta de quase 17 por cento na comparação com a média de fevereiro.
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Fontes: Abril/2019
O Petróleo
Notícias de Mineração
Uol
Época Negócios