A estimativa é que, até 2050, a quantidade de plástico existente nos mares supere a de espécies de peixes.
Por aqui os dados também são alarmantes. De acordo com um estudo da revista Science de 2015, o Brasil ocupa o 16º lugar entre os países mais poluidores dos oceanos e o plástico exerce seu maior impacto ambiental. Já o Banco Mundial informa que o país é o quarto maior produtor de lixo plástico no mundo, com 11,3 milhões de toneladas, ficando atrás apenas de países como Estados Unidos, China e Índia. Desse total, mais de 10,3 milhões de toneladas foram coletadas (91%), mas apenas 145 mil toneladas (1,28%) são efetivamente recicladas.
Os plásticos têm altos índices de absorção de poluentes e substâncias tóxicas e podem sofrer alteração com a exposição aos raios ultravioletas e a água salgada. Por conta dessa transformação, um peixe ou qualquer tipo de animal marinho que se alimente desses materiais corre o risco de contaminação. Estima-se que aproximadamente um milhão de aves marinhas morrem por ano devido às consequências da ingestão, lesões ou sufocamento causado por resíduos plásticos.
Mas os danos não se restringem apenas à vida marinha. Durante o consumo, em contato com os alimentos, alguns componentes do plástico, como o bisfenol, vão parar no organismo humano após a ingestão de alimentos contaminados, causando uma série de doenças.
Várias são as alternativas para diminuir os riscos do impacto ambiental causado pelo consumo de plástico, tais como:
- Reduzir a utilização de plásticos (sacos plásticos, embalagens de comida e canudos, entre outros)
- Dar preferência para plásticos e embalagens ecológicas (biodegradáveis ou recicláveis)
- Utilizar métodos alternativos de limpeza
- Comprar produtos a granel
- Utilizar caneca pessoal no ambiente de trabalho
- Destinar o lixo plástico em locais corretos para armazenamento e reciclagem
São pequenas atitudes diárias, como as citadas acima, que podem contribuir com uma vida mais sustentável no futuro, mas há também investimentos em tecnologias que podem ajudar a controlar o lixo humano produzido no mar.
O Grupo Léros, por meio da Léros Green Tech, possui um Centro de Desenvolvimento em Votorantim, interior de São Paulo, no qual matérias primas diversas são submetidas a testes em busca de otimização de processos e redução de custos para o desenvolvimento de novos produtos que viabilizem alternativas de geração de energia limpa. Como resultado, surgem novas possibilidades para reaproveitamento de plásticos.
Para conhecer as vantagens do Grupo Léros e suas ações para diminuir o impacto ambiental nos oceanos, solicite um estudo de viabilidade para sua empresa.
Fontes:
Portal e-cycle, Revista Casa e Jardim, Site Ponto Biologia, Portal Mar sem Fim (abril 2019)